Não sei se com todo mundo é assim. Mas eu tenho um problema sério em minha vida.
Meias...
Pode parecer frescura, no entanto, isso tira a paz de qualquer um. Todo dia a mesma labuta. Acordo, me arrumo todo. Chega na hora de calçar os sapatos, cadê as meias? Não sei... E nem adianta procurar.
Sabe o que é mais incrível? Se eu compro o par, uso o par, como desaparecem? Encontrei uma explicação.
Acho que uma meia é mulher, a outra é homem. E depois de algum tempo de casados, começam a brigar. Não querem mais andar juntos. O homem sai nas madrugadas e esquece de voltar para casa no outro dia. Aí, quem paga o pato, é o dono do casalzinho brigão.
Por conta disso já usei muito par trocado... Meu pai, quanto já riram de mim. A sorte sabe qual é? Ser daltônico. É, isso mesmo. Às vezes temos que usar nossos problemas em nosso benefício. A coisa mais simples que tem para um daltônico é confundir cores. Então se aparecer com uma meia azul e outra rosa, é só dar a desculpa. “São diferentes? Poxa, nem sabia. Jurei que fossem da mesma cor”.
Hoje mesmo não tive opção. Vim para o trabalho com meias diferentes, mas ambas são da mesma cor: cinza (pelo menos eu acho). Mas não quero ninguém no meu pé para ter certeza se são mesmo. Semana passada usei meu meião de jogar bola para trabalhar. “Nossa Joab, ta de meião?”, perguntaram. “Um bom jogador sempre tem que estar pronto, vai que o técnico me escala de última hora, né?”, respondi.
Meia é um negócio complicado mesmo. Quanto mais você compra, mais você tem que comprar. Não tem jeito. Além de sumir como que em passe de mágica, as que ficam sempre apresentam ótimas condições. Garanto que todo mundo já usou alguma apertando o sangue da canela. Eu até pegava uns barbantes para amarrar na perna.
Lembro do meu tempo de escola. Aula de Educação Física. Todo mundo animado e tal. “Vamos, todo mundo em fila. Quero saber a altura e o peso de vocês”, diz a professora. Eu lá, animado, nem lembrava das minhas meias. Chega minha vez, tiro o tênis. Mal tenho tempo de me levantar, todo mundo já está rindo. Olho para os meus pés... Aí vem o desespero.
Olha só a minha situação. Estou com uma meia social do meu pai. Um lado preto, o outro azul. (Só depois que fui perceber). Na verdade acho que nem dava para chamar aquilo de meia. Estava mais para peneira... Meu dedão respirava livre. Meu calcanhar folgado, sem nada apertando ele. A professora, muito legal, esboça um risinho sarcástico. Meus amigos, tão legais, escondem meu tênis. E eu, muito forte, corro para o banheiro e desabo a chorar.
Até a próxima!
HAHAHAHAHAHAHAHA
ResponderExcluirAaaaaii meu pai... é cada uma que esse meu namô tem.
Haja história pra contar pro Daniel... rs
KKKK, gostei oh! Depois de um dia estressante nada melhor do que rir das histórias do JOAB... Ja estou esperando as próximas hehehe =)
ResponderExcluirSimplismente demais.....
ResponderExcluirHAHAHAHAHA doido!
ResponderExcluirHahahaha, adorei esse texto :D
ResponderExcluirSem MEIAS palavras, Joab: que tal começares pelo sapato a tua "arrumação"? rrsrsrs
ResponderExcluiroh jo vc nunca me contou isso nem sabia da escola... foi ai em santarem ou em jacutinga? o que faz com as meis hein hahaha ja sei o que te levar de presente rrsrsrsrsrs
ResponderExcluirhahaha O que vc faz com as meias... da primeira vez nao saio certo... e nao sei apagar...
ResponderExcluirkkkkkkkkk muito bom!
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