O mundo não nos permite ensaios, então sempre temos a necessidade de acertar...
Mas, como uma criança que nunca conseguiu decifrar a linguagem escrita e oral pode se sentir inclusa em um mundo tão cruel?
A resposta eu também não sei, mas, sei que sempre tive a necessidade de me superar para mostrar a todos que sou normal, dentro das minhas limitações.
Minhas escolhas sempre me fizeram acreditar que havia algo errado em mim, e a resposta só veio quando completei os meus 14 ou 15 anos. EU SOU DISLEXA!
Hoje aos 33, estou concluindo minha segunda faculdade, e confesso, já pensei muitas vezes em desistir, mas não posso!
Minha responsabilidade não está só por mim e sim por todos que acreditam em mim.
Sou jornalista e tenho muito orgulho de me aceitar como uma pessoa que sabe o valor das coisas.
Aprendi que para controlar este distúrbio neurológico tenho que aprender e controlar minhas emoções.
Por mais que eu queira agir como todos, tenho a necessidade de aprender como pouco, e no futuro terei que ensinar meus descendentes a conviverem com a dislexia.
O mais difícil nessa jornada não é diferenciar qual é o direito ou qual é o esquerdo, e sim o som das letras para que eu possa compreender as palavras.
Meu consolo, grande nomes da história foram dislexos como: Thomas Edson, Albert Einstein, Magic Johnson, Leonardo Da Vinci, entre outros.
Não tenho medo e nem sinto vergonha eu dizer: EU SOU DISLEXA SIM!
Muito bom! Continue sim a escrever, gosto muito de ler suas histórias!! Ja estou esperando a próxima..... =)
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