segunda-feira, 20 de maio de 2013

Vamos ficar em casa, que é melhor

 
 
É, meu amigos, a vida não anda fácil. Na verdade o que não anda fácil é andar. Aliás, acho que o que anda mais fácil é andar. E esta tem sido a opção escolhida por muitos santarenos nesta última semana, como ‘meio’ de locomoção. Com a greve dos ônibus, a situação ficou preta para os trabalhadores e estudantes. Está certo que o transporte público municipal não é uma maravilha, passa longe disso. Mas, convenhamos, se com ele funcionando a coisa não flui bem, imagine sem ele...
 
A opção mais lógica e imediatista seria a utilização dos mototaxis enquanto nenhuma solução é tomada. No entanto, o preço da corrida assustadoramente caro e a insegurança proporcionada por eles, fazem os cidadãos pensarem bem mais do que duas vezes antes de aceitar subir em uma moto. Os credenciados que eram para fazer a diferença e fazer jus a reclamação contra os clandestinos, são tão (ou mais) irresponsáveis que os colegas ‘piratas’.
 
Os mais ousados, cansados dessa situação de dar dinheiro para marginal, resolveram apertar um pouco mais a cinta e fazer sobrar uma graninha para comprar o próprio transporte. Muitos dos que escolheram a moto como opção, agora ou estão nos leitos dos hospitais, ou estão em casa, com as cicatrizes de algum acidente de trânsito. Dos que optaram por carros, muitos estão em oficinas, consertando os reparos provocados pela vergonhosa infraestrutura urbana, ou estão parados na garagem, sem uma gota sequer de gasosa no tanque.
 
Os mais ambientalistas uniram o útil ao agradável e decidiram preencher as ruas santarenas com suas bicicletas, um meio que quase não dá despesa. Em compensação dá muita dor de cabeça. Nos poucos espaços destinados aos ciclistas, os companheiros das motos dividem espaço com eles. Um risco para todos. E o mais incrível é que parece que ninguém vê. E os que veem se fazem de cegos. Tão cegos que nem devem estar conseguindo ler o que está escrito nesta página.
 
Lá no começo do texto eu disse que a melhor opção seria andar, né? Mas pensando bem, não sei se concordo com essa minha afirmação. Andar é legal, faz bem para saúde e é o meio de locomoção mais barato que se tem. No entanto, não sei se isso cola aqui para Santarém. Já deram uma olhada no nível das calçadas da cidade? Se até cachorro tem dificuldade para andar nelas, imagine o bicho homem... enfim, acho que falei tudo, mas não disse nada. Então vou parar por aqui. Até a próxima.
 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Povo inútil

Sabe o que eu acho engraçado? Esse povinho que não faz nada na vida, tem um emprego de merda - ou é um merda no emprego -, passa o dia inteiro no Face achando que é o justiceiro intelectual - ou coisa do tipo - compartilhando um monte de informações que nem ele mesmo conhece e não faz nada para mudar as coisas. Ah, vá se ferrar!
 
Todo dia, todo santo dia, a mesma pessoa, ou pessoas diferentes, compartilhando aquelas mesmas coisas, ou coisas diferentes. Protestam contra o baixo salário dos professores e policiais, contra os políticos corruptos, contra a violência à mulher, contra a prostituição infantil, contra a fome na África...
 
E aí me pergunto: do que isso adianta?
 
Naaaaada! A única coisa que serve é para encher o meu saco. Se postar coisas do Facebook funcionasse para alguma coisa, eu já estaria casado com uma princesa gostosa. Mas olha só a minha realidade. Sozinho, largado às traças...
 
É claro que cada um tem a liberdade de postar o que bem entender. Não tenho nada contra. O que me deixa P da vida é ver como as pessoas lutam tanto nas redes sociais, e, na vida real, são uns mongoloides acomodados incapazes de mexer um único dedo para mudar alguma coisa.
 
É aquela coisa, né, quem muito fala, nada faz. E quem realmente faz, não fica falando.
 
As coisas estão como estão porque nós permitimos. Se realmente nos engajássemos em alguma coisa útil, mudaríamos a nossa realidade. De nada adiantar postar coisas bonitinhas para os outros verem, se você não faz parte disso. E não estou falando em sair às ruas protestando, quebrando o pau. Não! Coisas simples como enxergar melhor a realidade que nos cerca, e escolher melhor nossos representantes são passos simples que não conseguimos dar.
 
Às vezes perdemos tanto tempo com coisas banais, e esquecemos do que realmente tem importância. Nos últimos meses o caso Feliciano deu muito pano para manga em todo canto. Todo dia era protesto em cima de protesto. As redes sociais bombaram nessa guerrinha entre defensores e acusadores de ele estar à frente da Comissão dos Direitos Humanos e blablabla... por que será que ninguém fez os mesmos protestos contra os corruptos condenados pelo Mensalão por estarem comandando a Comissão de Ética e Justiça? O que realmente está em jogo? Quer dizer que é mais errado falar o que pensa do que roubar milhões dos nossos bolsos?
 
Nem sei por que ainda me estresso com essas coisas. Afinal, também de nada vai adiantar.

terça-feira, 7 de maio de 2013

O que há de errado com elas?

 
(Tudo, elas são mulheres...)
 
 
Vale lembrar que nunca a minha intenção é de ofender ou causar desconforto em alguém. Pelo contrário, sou amante do humor e dos risos provocados por ele. Sempre gostei de escrever sobre relacionamentos. Talvez porque me julgasse um bom entendedor das mulheres e conhecedor de suas necessidades. Agora, depois de quase uma década tendo relacionamentos ‘sérios’ com esses seres de outro mundo, sei que de nada, absolutamente nada, eu sei.
 
Mais uma vez, não leve a sério o que eu escrevo.
A primeira coisa instigante é achar que tudo tem um motivo. As donzelas acreditam que toda postagem no Facebook, por exemplo, tem um porquê. Elas não aceitam o fato de os homens postarem alguma coisa só porque quiseram postar. Exemplo: o cara posta: “Fome :(”. A mulher pensa que ele está dando indireta para ela fazer alguma coisa para ele comer. Ou, pior ainda, isto é um convite para sair para jantar com alguma piriguete. Sempre as coisas são colocadas como forma de indireta para alguém. Isso é o que pensam. Talvez seja porque sempre ajam assim. Como diz um brilhante filósofo: “de indiretas as mulheres são feitas”.
 
Homem é objetivo. É sincero (sim!). É direto. Se ele quer falar ‘A’, ele vai falar ‘A’. A mulher não. Sempre imagina um milhão de possibilidades. Para ela o ‘A’ nunca vai ser um ‘A’. E aí a paranóia começa. “Será que ele quis dizer ‘B’? Não, não... o que ele disse foi ‘C’, eu conheço aquela figura. Ou será que foi ‘D’. Pensando bem... ele quer mesmo é ‘E’...”. E assim elas viajam em suas fantasias, percorrendo os mais absurdos caminhos até encontrar uma história condizente com sua necessidade momentânea. E, o pior, é que elas acreditam na própria loucura e acham – sempre! – que têm razão. Para completar ainda soltam a célebre frase: “como pude ser tão burra e não ter pensado nisso antes?”.
 
Sabe qual é a outra besteira? Confundir ‘ser difícil’ com ‘mal educada’. Sempre tem aquela menininha que quer bancar a durona difícil. Morre de vontade de falar com aquele cara bacana, mas não faz isso porque gosta da sua brincadeira favorita: os joguinhos. Mulher ama fazer um jogo. Gosta de fazer um doce, de ser o centro do mundo e de ver o peão correndo atrás da égua. Se está com saudade se finge de indiferente. Quando está mal, coloca um sorriso na cara. Está louca para ficar com o amado, mas não tem coragem suficiente para admitir, esperando que ele, por conta própria, descubra isso.
Agora você acha que alguém vai sair com uma pessoa que sempre gosta de ficar por cima, se julga superior, e, tentando ser difícil, banca a mal educada? Claro que não!
Não tem coisa mais desanimadora do que você mandar um ‘bom dia’ e depois de três madrugadas ainda não ter obtido uma resposta. Ou quando pergunta alguma coisa e a resposta, depois de séculos, é um ‘humm’, ou ‘:P’... Cara, o que custa conversar numa boa? Se o papo estiver muito chato, ou você estiver ocupada, ainda vai. Mas querer bancar a difícil assim? Tá f...
Homem é assim, quando ele quer uma coisa, ele corre atrás do que quer! A mulher, não. Ela simplesmente foge do que quer. Ela pensa que assim o homem vai correr atrás dela, mas o homem, vendo que ela não o quer, porque está fugindo, não vai atrás. Deu para entender? Ela despreza quando ama, chora quando ri... E ainda não gosta quando a chamam de falsa. Vai entender, né?
Tudo porque querem ser ‘superiores’. Acreditam que demonstrar os sentimentos é sinal de fraqueza. Mas aí, acredito eu, é que está o erro. Se elas nunca conseguem ser elas mesmas, onde está a tão falada sinceridade? Ninguém gosta de viver pisando em casca de ovos. Nenhum homem quer conviver com uma estranha, em que é mais fácil decifrar o mapa do tesouro perdido do que conseguir saber o que a companheira quer.
Querem sempre que tudo saia como desejam, e não enxergam o quanto isso estraga a relação. Ninguém pode desenhar o caminho do outro. Ninguém pode andar os passos dele. É claro que enquanto o feitiço da paixão durar, tudo vai ser um mar de flores. Mas depois quando a mulher ver que isso não vai durar para sempre, e a insegurança bater, vai querer dominá-lo cada dia mais. Vai fechando o mundinho dos dois até não sobrar mais ninguém nele. Ela acha que, assim, ele será dela para sempre.
No entanto, lá pelo meio das tantas, o cara vai perceber que seu barquinho está cada dia mais longe do cais. Vai se ligar que largou sua vida para embarcar naquela viagem. Que abriu mão de tudo que tinha. E mesmo assim, mesmo depois de ter gasto até a última gota de suor nesta empreitada, ele nunca será considerado bom o suficiente. Se o mar estiver agitado, se o vento estiver forte ou se a chuva não cessar, tudo é culpa do cara. Tudo. “Mas minha? Que culpa eu tenho?”. Ela não pensa assim, afinal, se os planos não saíram exatamente como ela quis, a culpa só pode ter sido dele.
No entanto, depois que o homem vê as coisas de outro ângulo e decide pular do barco, sabe que tomou a única decisão que poderia tomar. O barco naufragaria logo. Pelo menos, pulando agora, ele se salvou... e ela... bom... ela fica falando que isso era o que ele sempre quis. Que ele planejou toda aquela viagem só para abandoná-la no meio do oceano, sozinha e indefesa. E ainda tem gente que acredita.

O negócio, meu amigo, é tão feio, que o homem pode acertar 200 trilhões de vezes, mas basta um errinho pra vaca ir pro brejo. A mulher nunca vai lembrar das coisas boas. Isso ela esquece. O que vai ficar gravado e sempre será jogado na sua cara são as coisas ruins. infelizmente.

Bom, deixa eu parar... até a próxima ;)