(Tudo, elas são mulheres...)
Vale lembrar que nunca a minha intenção é
de ofender ou causar desconforto em alguém. Pelo contrário, sou amante do humor
e dos risos provocados por ele. Sempre gostei de escrever sobre
relacionamentos. Talvez porque me julgasse um bom entendedor das mulheres e
conhecedor de suas necessidades. Agora, depois de quase uma década tendo
relacionamentos ‘sérios’ com esses seres de outro mundo, sei que de nada,
absolutamente nada, eu sei.
Mais uma vez, não leve a sério o
que eu escrevo.
A primeira coisa instigante é
achar que tudo tem um motivo. As donzelas acreditam que toda postagem no
Facebook, por exemplo, tem um porquê. Elas não aceitam o fato de os homens
postarem alguma coisa só porque quiseram postar. Exemplo: o cara posta: “Fome :(”.
A mulher pensa que ele está dando indireta para ela fazer alguma coisa para ele
comer. Ou, pior ainda, isto é um convite para sair para jantar com alguma piriguete.
Sempre as coisas são colocadas como forma de indireta para alguém. Isso é o que
pensam. Talvez seja porque sempre ajam assim. Como diz um brilhante filósofo:
“de indiretas as mulheres são feitas”.
Homem é objetivo. É sincero
(sim!). É direto. Se ele quer falar ‘A’, ele vai falar ‘A’. A mulher não.
Sempre imagina um milhão de possibilidades. Para ela o ‘A’ nunca vai ser um
‘A’. E aí a paranóia começa. “Será que ele quis dizer ‘B’? Não, não... o que
ele disse foi ‘C’, eu conheço aquela figura. Ou será que foi ‘D’. Pensando
bem... ele quer mesmo é ‘E’...”. E assim elas viajam em suas fantasias,
percorrendo os mais absurdos caminhos até encontrar uma história condizente com
sua necessidade momentânea. E, o pior, é que elas acreditam na própria loucura
e acham – sempre! – que têm razão. Para completar ainda soltam a célebre frase:
“como pude ser tão burra e não ter pensado nisso antes?”.
Sabe qual é a outra besteira?
Confundir ‘ser difícil’ com ‘mal educada’. Sempre tem aquela menininha que quer
bancar a durona difícil. Morre de vontade de falar com aquele cara bacana, mas
não faz isso porque gosta da sua brincadeira favorita: os joguinhos. Mulher ama
fazer um jogo. Gosta de fazer um doce, de ser o centro do mundo e de ver o peão
correndo atrás da égua. Se está com saudade se finge de indiferente. Quando
está mal, coloca um sorriso na cara. Está louca para ficar com o amado, mas não
tem coragem suficiente para admitir, esperando que ele, por conta própria,
descubra isso.
Agora você acha que alguém vai
sair com uma pessoa que sempre gosta de ficar por cima, se julga superior, e,
tentando ser difícil, banca a mal educada? Claro que não!
Não tem coisa mais desanimadora
do que você mandar um ‘bom dia’ e depois de três madrugadas ainda não ter
obtido uma resposta. Ou quando pergunta alguma coisa e a resposta, depois de
séculos, é um ‘humm’, ou ‘:P’... Cara, o que custa conversar numa boa? Se o
papo estiver muito chato, ou você estiver ocupada, ainda vai. Mas querer bancar
a difícil assim? Tá f...
Homem é assim, quando ele quer
uma coisa, ele corre atrás do que quer! A mulher, não. Ela simplesmente foge do
que quer. Ela pensa que assim o homem vai correr atrás dela, mas o homem, vendo
que ela não o quer, porque está fugindo, não vai atrás. Deu para entender? Ela
despreza quando ama, chora quando ri... E ainda não gosta quando a chamam de
falsa. Vai entender, né?
Tudo porque querem ser
‘superiores’. Acreditam que demonstrar os sentimentos é sinal de fraqueza. Mas
aí, acredito eu, é que está o erro. Se elas nunca conseguem ser elas mesmas,
onde está a tão falada sinceridade? Ninguém gosta de viver pisando em casca de
ovos. Nenhum homem quer conviver com uma estranha, em que é mais fácil decifrar
o mapa do tesouro perdido do que conseguir saber o que a companheira quer.
Querem sempre que tudo saia como
desejam, e não enxergam o quanto isso estraga a relação. Ninguém pode desenhar
o caminho do outro. Ninguém pode andar os passos dele. É claro que enquanto o
feitiço da paixão durar, tudo vai ser um mar de flores. Mas depois quando a
mulher ver que isso não vai durar para sempre, e a insegurança bater, vai
querer dominá-lo cada dia mais. Vai fechando o mundinho dos dois até não sobrar
mais ninguém nele. Ela acha que, assim, ele será dela para sempre.
No entanto, lá pelo meio das
tantas, o cara vai perceber que seu barquinho está cada dia mais longe do cais.
Vai se ligar que largou sua vida para embarcar naquela viagem. Que abriu mão de
tudo que tinha. E mesmo assim, mesmo depois de ter gasto até a última gota de
suor nesta empreitada, ele nunca será considerado bom o suficiente. Se o mar
estiver agitado, se o vento estiver forte ou se a chuva não cessar, tudo é
culpa do cara. Tudo. “Mas minha? Que culpa eu tenho?”. Ela não pensa assim,
afinal, se os planos não saíram exatamente como ela quis, a culpa só pode ter
sido dele.
No entanto, depois que o homem vê
as coisas de outro ângulo e decide pular do barco, sabe que tomou a única
decisão que poderia tomar. O barco naufragaria logo. Pelo menos, pulando agora,
ele se salvou... e ela... bom... ela fica falando que isso era o que ele sempre
quis. Que ele planejou toda aquela viagem só para abandoná-la no meio do
oceano, sozinha e indefesa. E ainda tem gente que acredita.
O negócio, meu amigo, é tão feio, que o homem pode acertar 200 trilhões de vezes, mas basta um errinho pra vaca ir pro brejo. A mulher nunca vai lembrar das coisas boas. Isso ela esquece. O que vai ficar gravado e sempre será jogado na sua cara são as coisas ruins. infelizmente.
Bom, deixa eu parar... até a próxima ;)