sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Dia de cão

Sei que já tem gente falando: “xiii, olha lá, já começou a ficar sem postar. Sabia que isso aconteceria, mas não pensei que fosse tão rápido...”

Calma pessoal, para tudo tem uma explicação. E ela é muito boa. Todo mundo sabe o que é um dia de cão, né?

Aquele dia chato, em que parece dar tudo errado. O serviço nunca acaba, o tempo não ajuda, o estresse vai chegando, junto com a fome e o sono. Você tenta fazer alguma coisa para melhorar, só que nada surte efeito.
 
Pois é, toda quinta-feira eu passo por isso. Dia de fechamento de edição.

Começo a escutar música para relaxar (só as melhores: KLB, Gian e Giovanni...), mas isso só faz minha cabeça querer explodir. Tiro o fone e escuto as máquinas funcionando, rodando o jornal. Na redação milhões de vozes. Meus olhos começam a arder. Meus braços a tremer... Estou morrendo? Não sei, nunca morri. Almoçar? Não dá tempo, tenho que trabalhar. Trabalhar, trabalhar, trabalhar.

As horas vão passando. Eu vou me acabando. Falando, chorando, rimando até o dia terminar.

“Aleluia, tudo pronto! Obrigado Senhor, mais uma vez venci o cão!”. Não só eu, claro, afinal não faço nada sozinho. Mas como o blog é meu...

Saio. Entro no Little Blue e voo para casa. Quero só dormir. Mas antes, algo me obriga a mudar meus planos. Não sei a razão, mas sinto um cheirinho ‘gostoso’ exalando do meu corpo. Não tem jeito, banho!

Depois tomo meu café da manhã, almoço e janta. Tudo de uma só vez. E que, por sinal, estava uma delícia. Claro, não fui eu que fiz. Acho que já estou me acostumando a viver assim. Nem sinto mais tanta fome. O café me sustenta na batalha.

Bom, agora vou dormir...

SEXTA-FEIRA, 8H27

Acordo, com vontade de dormir (já falei que sou o melhor do melhor do mundo em acordar com vontade de dormir). Olho para o relógio. “Meu pai, perdi a hora!”. Pego o celular. Não sei quantas ligações da namô, sem falar nas mensagens... Não acordei para levá-la ao trabalho. E olha só que legal, também não fui trabalhar. Ainda bem que o chefe é gente boa...

Quinta-feira, por que não some da minha vida? Eu era tão feliz sem você.


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Minha primeira experiência

Arroz. Ah, arroz... Tão fácil de fazer, né? Que nada. Para mim tem sido uma missão muito difícil.

É claro que posso explicar, afinal nunca tinha feito comida. Ou tinha? Deixa eu ver... Humm. Ovo frito, miojo... É, não tinha. No máximo fritei uns dois bifes (já temperados). Então, é normal que o meu arroz não saia como o esperado.

E, na verdade, nunca fui de prestar atenção na minha mãe enquanto cozinhava. Achei que nunca precisaria. Ela ainda, no dia em que viajou, tentou me ensinar a fazer arroz e macarrão. Pareceu tão fácil. Aprendendo isso era para eu me virar super bem.  Mas, até agora, nada...

Os resultados? Simplesmente desastrosos. Na primeira tentativa até que saiu bonito (aparências e nada mais...). Fiz tudo direitinho. Coloquei o óleo, dorei o alho, fritei o arroz, acrescentei a água, deixei cozinhar... Quando vejo: “nossa, que lindo!”. Mas, alegria de pobre dura pouco, então, já sabem. Depois fui ver direito, embaixo estava só água. “E agora? Acho que vou dar uma mexidinha e por pra cozinhar de novo”. Adivinhem no que deu? Nisso aí...

Unidos venceremos. Juntos para sempre. Um por todos, todos por um... Igual namoro novo, sempre grudados. Podem escolher...


Abraços, até a próxima.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Minha primeira vez

É, não tem jeito. Se tem um clichê mais clichê do que todos os clichês para representar a minha atual situação, é este: tudo tem uma primeira vez. E a minha demorou, hein? Caramba, só aos 22 anos. Mas valeu a pena esperar. E como valeu! Vou confessar que não foi fácil aguardar pelo momento certo. E, por isso, já ouvi o povo falar muito... Ora, não tenho culpa. Se demorei, foi pelo fato de as circunstâncias não terem dado a oportunidade de mostrar o meu valor.

Não sei se é porque a vontade foi se acumulando ao longo desses vários anos, ou porque, talvez, fosse um forte desejo íntimo. Ou pode ser que, por incrível que pareça, às vezes eu goste de viver novas emoções. Confesso que, mesmo sem saber o motivo de tanta euforia, foi (e é) muito bom! Os detalhes eu conto depois. Mas contenha a animação, não sei se o que vou contar surtirá amplo efeito. Afinal, quase todo mundo já passou desta fase em que me encontro. Então não há grandes coisas para se falar. (Bom, talvez haja alguma coisa grande nesta história).

Antes de a gente experimentar sempre pinta aquele medo, né? Como vai ser? Vou conseguir? Vou aguentar por quanto tempo? Vou dar conta de todo o serviço? Será que vou gostar? Dúvidas, medo, insegurança... Coisas tão comuns. E que só dependem de nós mesmos para serem superadas. Eu, no mais despreparo possível, encarei o desafio. Sei que não sou muito radical, mas tenho impulsos que me fazem cometer algumas loucuras de vez em quando. (Posso contar algumas depois, se os envolvidos permitirem, é claro).

Pretendo criar um diário sobre as minhas ações perante tal situação (lembrei da namô falando. Ela fala tão bem. Eu mesmo nunca diria algo assim, “perante tal situação”). Não sei com que fim. Pode ser que sirva de exemplo para alguém. Não quero ser pretensioso também, pode ser que não sirva para nada. Nem para o lixo (não tem lixeira virtual, tem?). Pois é, espero ter boas histórias para contar. Só quero ver quando a mamãe souber disso. O que dirá de mim? Aiai...

Assim, fico até com vergonha de falar sobre isto. Não gosto de me expor. E, muito menos, a minha vida íntima e pessoal (nome de revista?). Mas, vamos lá. Morar sozinho não é tão fácil quanto a gente imagina e nem tão difícil quanto falam por aí. Tem suas dificuldades, mas nada que um pouco de orientação e muita força de vontade não deem um jeito. Nesses dias tenho passado por muitas coisas. Graças ao bom Deus, a maioria delas tem sido muito boa.

Aprendi a cozinhar, lavar louça, limpar a casa... Na verdade não aprendi, aprendi... Já tinha uma noção, bem pouca, mas tinha. Posteriormente contarei os desastres desta minha primeira vez.

Abraços, até breve.