segunda-feira, 28 de maio de 2012

Reflexão do limão



Acredito que deveríamos ser igual a um limão. Discreto, com personalidade e com qualidades completamente únicas.

Estava em casa e senti sede. Lembrei que tinha uns limões na geladeira. Pensei em fazer um suco. Fui até a cozinha, abri a geladeira e comecei a procurar o limão. Virei, revirei, até que encontrei. Peguei o sobrevivente, velho, murcho e feinho, cortei ao meio e espremi no copo. Foi aí que me surgiu essa reflexão.

Se tem uma coisa que acho fundamental em casa é limão. Com ele dá pra fazer suco, temperar salada e ainda servir de acompanhante em diversas comidas. É super barato, pequeno, e dá um toque todo especial.

Sabia que existe pessoa-limão? Aquelas pessoas discretas, que ficam escondidinhas e muitas vezes são colocadas de lado. Não existem muitas delas, mas as poucas que existem fazem toda a diferença. Assim como o limão, uma única pessoa desse tipo é capaz de fazer muita coisa. Geralmente não aparece, mas quando entra em cena chama atenção, não pela sua aparência, mas pelo seu conteúdo. E quando abre a boca deixa um gosto azedo na boca dos outros, geralmente os que gostam se aparecer.  

Bem podre, né? Hahaha.

Fui...

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Admiração

Fico besta toda vez que olho pra essa mulher. Realmente o amor é mágico. Sempre nos transforma e traz felicidade.


Roqueiro?

De vez em quando dou uma de roqueiro por aí, sentir-se livre é bem legal.


segunda-feira, 14 de maio de 2012

Editor quer passar um ano sem contato com a internet


Bem que poderia ser eu, mas o editor a que o texto abaixo refere não se chama Joab Ferreira. Acho que vai ser muito bacana a experiência que ele se propôs a passar. Afinal a internet consome um tempo precioso. 

Ex-editor do Engadget e atual editor sênior do The Verge – portais americanos reconhecidos pelo conteúdo de qualidade sobre tecnologia –, Paul Miller iniciou este mês o projeto de manter-se um ano off-line e escrever relatos periódicos sobre a experiência.
Não é só por meio do computador que ele pretende ignorar a internet: também deixou de navegar via tablet, iPod, notebook e outros portáteis; não vai jogar videogame online; não vai utilizar e-mail, VoIP, redes sociais ou quaisquer outros artifícios digitais; e, para finalizar, trocou seu smartphone pelo que chamou de dumbphone (“telefone estúpido”) – um velho aparelho Nokia “tijolinho”, do qual é difícil mandar até mesmo SMS.
Segundo ele – que tentará manter a vida social e a profissional no limite da normalidade –, seu objetivo é “observar a internet à distância. Ao me separar da conectividade constante, posso ver quais aspectos são verdadeiramente válidos, quais são distrações para mim e quais partes estão corrompendo a minha alma”.
E continua: “O que me preocupa é que sou tão ‘adepto’ da internet que encontrei formas de preencher cada fresta da minha vida com ela, e estou quase certo de que a internet invadiu alguns lugares aos quais não pertence”.
Miller acrescenta que seus relatos e vídeos serão postados por outros editores, pois ele não pretende ver a internet nem por cima do “ombro alheio”, tampouco pedir a alguém que navegue por ele. A experiência pode ser acompanhada em seu site pessoal, onde já estão disponíveis os textos sobre seus primeiros dias off-line.


sábado, 12 de maio de 2012

Voltando ao tempo de criança

Tem vezes que me perco no tempo, esqueço quem sou, e viro criança de novo.

#playcenter


sexta-feira, 4 de maio de 2012

O valor do compromisso


Todo mundo, em algum momento, já escutou os mais velhos contarem sobre como as coisas eram no seu tempo (hoje eles acreditam que o tempo não seja mais deles). Falam sobre como eram os namoros, a relação entre um casal, o respeito aos pais... em meio a uma infinidade de coisas – que muitos julgam cafona – está o valor da palavra dada.
Conta a lenda que antigamente as pessoas emprestavam até grande quantidade de dinheiro tendo como garantia apenas a palavra. Uns davam um fio do próprio bigode para assegurar o compromisso – é claro que esse artifício se restringia apenas aos homens... e à algumas poucas  mulheres. Hoje em dia isso é quase impensável. Até para parente você fica com medo de emprestar dinheiro, e quando empresta, fica com um receio enorme. Liga toda semana para pedir o dinheiro de volta e, ainda, cobra juros. Dinheiro é um assunto muito delicado, então vou mudar o rumo da conversa.
Acredito que umas das melhores coisas que uma pessoa possa ter é crédito. Não crédito pra celular – o que também é uma maravilha -, mas ter crédito em sua palavra. Poder ser acreditada. No entanto, para isso acontecer, é necessário que a pessoa tenha muitas outras qualidades, o que, em geral, não acontece.
Uma coisa tão simples pode fazer toda a diferença. O que custa honrar com os compromissos? Se tem uma reunião às 10h, por que chega às 10h30? Se disse que ia levar tal coisa, por que aparece de mãos vazias? Se emprestou dinheiro e não pagou (calote), por que finge que está tudo bem, como se fosse algo comum?
Isso é uma questão profunda, que mexe com os valores do ser humano. Não quero entrar nas profundezas da ética, entretanto tem tudo a ver. Eu não posso fazer o errado e achar que é certo. Não devo assinar uma lista de frequência dos dias em que faltei, nem furar fila só porque me considero mais importante que os outros, ou aproveitar da falta de instrução alheia para sair sempre ganhando.
Tudo tem consequência, tudo tem um preço. Não adianta pensar que seremos eternos ou que nossas ações passarão despercebidas. Uma hora vamos precisar de alguém, mais cedo ou mais tarde, e é aí, caro leitor, que a coisa pega. Refaça-se enquanto há tempo. Boa leitura e boa semana!