No entanto, no Brasil, isso, até
hoje, ainda não foi levado a sério. Segundo o Greenpeace, entre 2007 e 2012,
foram explorados ilegalmente cerca de 700 mil campos de futebol - equivalente a
cerca de 5 milhões de árvores ou 950 mil caminhões de tora -, que colocadas em
linha reta somariam 9.500 quilômetros – a distância entre São Paulo e Paris.
E o desmatamento acontece bem
perto da gente. O Pará é o maior produtor de toras da Amazônia. O monitoramento
realizado pela ONG, no segundo semestre do ano passado, mostra as rotas
percorridas pelos caminhões que transportam a madeira ilegal. Os cortes foram
realizados em Placas e Uruará, sendo as cargas transportadas para Santarém
(detalhe na imagem).
O interessante é que, por mais
que isso aconteça debaixo do nariz das autoridades, o panorama nunca muda. Em
2014, por exemplo, o Brasil bateu o recorde de desmatamento, com um aumento de
quase 200% em relação a 2013. Tudo, claro, omitido durante a campanha, pela presidente reeleita. Marina Silva tocou no assunto várias vezes,
mas não foi ouvida. Hoje, todos pagam por essa irresponsabilidade.
Se a situação continuar como
está, será difícil imaginar um futuro tranquilo para as próximas gerações. O
Sudeste já sente nas torneiras o efeito da devastação ambiental desenfreada.
Será que agora os governantes vão
mudar a maneira de pensar, ou vão continuar com os atuais modelos, nomeando
pessoas como Kátia Abreu para cuidar do Ministério de Meio Ambiente?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça-me feliz. Comente aqui :)