Pelo curso natural da vida - caso
nada aconteça interrompendo-o abruptamente - todos serão idosos um dia. Assim
como já foram crianças, e precisaram contar com a ajuda dos outros, também vão
envelhecer um dia e, novamente, terão que recorrer aos cuidados de alguém.
No Brasil não é fácil ser
criança. Nem adulto. Muito menos idoso.
Após uma vida dedicada ao
desenvolvimento do país, os trabalhadores são encostados em algum lugar
qualquer para esperar, lentamente, a chegada da morte. Isso, recebendo, muitas
vezes, uma mixaria da aposentadoria.
O Brasil, com mais de 20 milhões
de pessoas acima dos 60 anos, ocupa a humilhante 58ª posição no ranking de bem
estar do idoso. Esse índice - HelpAge International's Global AgeWatch - é calculado
com base em quatro itens: ambiente estimulante, capacidades, segurança de renda
e status de saúde.
No primeiro item, o Brasil
apresenta uma das piores avaliações entre os 96 países estudados, ocupando a
87ª posição. Ambiente estimulante tem a ver com interação social, segurança,
transporte público, etc.
O quesito ‘capacidades’ tem a ver com emprego e educação na terceira
idade. No Brasil, 52,3% dos idosos estão empregados e 21,1% cursaram ensino
superior.
A avaliação sobre ‘segurança de
renda’ é o que eleva um pouco a condição dos idosos no país. Neste quesito o
Brasil está em 14º no ranking, já que 86,3% da população têm aposentadoria,
contam com razoável cobertura de serviços prestados pelo Estado e menos de 9%
são pobres.
Em ‘status de saúde’ a expectativa além dos 60 é 21 anos de vida.
Isso faz com que o Brasil ocupe a 47º colocação.
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