quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A floresta e a escola

Oswald de Andrade teria completado 125 anos no dia 11 de janeiro, se estivesse vivo. Mas, talvez, para ele, tenha sido melhor já ter partido e não ver a situação dramática e lamentável a que chegou o Brasil. Andrade faleceu em outubro de 1954, aos 64 anos.  
Oswald de Andrade é um dos grandes nomes do modernismo literário brasileiro. À época, era considerado um polemista, mas ele tinha uma grade visão de futuro. 
No Manifesto da Poesia Pau-Brasil, já falava sobre a importância de a humanidade aprender o que a floresta e a escola têm a oferecer. Mais que isso, sobre a necessidade de se preservar a natureza e conseguir fazer com que a população tenha acesso à Educação. Até hoje, quase um século depois (o manifesto é de 1924), o brasileiro ainda não entendeu o recado.
Tanto é que a presidente Dilma, assim que tomou posse de seu segundo e último mandato, fez Oswald se remexer na cova: escalou a ruralista Kátia Abreu para o Ministério do Meio Ambiente e cortou bilhões da verba destinada à Educação e Ciência e Tecnologia.
Ao longo dos anos, não se vê os governantes – em todas as esferas – demonstrarem preocupação com o rumo que essas duas áreas tomam. Muito menos se preocupam em investir em Educação Ambiental, como forma evitar que as futuras gerações enfrentem tantos problemas.

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