segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Fim do dia


 Quando o fim do dia chega
Minha cabeça fica virada
E não quero saber de mais nada

Quando passa das cinco e meia
Meu pensamento floreia
E o sangue, o peito bombeia

Meus olhos começam a embaçar
Meu estômago a embrulhar
E as mãos a tremelicar

O relógio começa a andar mais lento
No horário, eu continuo atento
E nem quero saber de usar o meu talento

Quando o sino da consciência toca
Vou embora, nem que seja de motoca
E correndo saio, sem esquecer de assinar o meu nome, que começa com jota.

(JF)

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