quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O dinheiro move o mundo


Acho que o que está em jogo para ser discutido é o discurso dos ‘ambientalistas’ e o dos ‘desenvolvimentistas’. Hoje em dia parece que tudo o que se faz para desenvolver é errado, e tudo o que se faz para conter os impactos ambientais é movido por interesse particulares. E grande parte, de fato é.  
Sempre temos a ideia de que no Brasil tudo o que se precisa para fazer qualquer é ter dinheiro, com dinheiro tudo é possível. E, assim sendo, os espertinhos de plantão aproveitam para ganhar um extra. Afinal, para os dois lados é vantagem. A política brasileira nos dá o belo exemplo da corrupção. Em muitos casos é melhor gastar dinheiro do que tempo.
Quando alguém projeta algo grande já sabe os desafios que irá encontrar. Mais que a burocracia vigente para conseguir tudo o que se precisa, outras séries de perrengues aparecem pelo caminho. Como todo mundo sabe, para pular etapas e acelerar o processo é preciso desembolsar um agrado... E quando não soltam, o negócio fica complicado.
Bom que entenda, caro leitor, que não estou acusando ninguém. Apenas cito, de maneira geral, o que acontece. Um bom exemplo é a cobertura da imprensa sobre certos temas. A mídia parece criança mimada, quando não ganha nenhuma fatia do bolo começa a chorar, espernear e gritar, até receber alguma recompensa. E depois fica tudo certo, tudo lindo.
Outro ponto que sempre gera muito debate é a atuação dos ‘ambientalistas’, grande parte integrante de Organizações Não Governamentais. Está certo que, de vez em quando, fazem um trabalho legal. Muitas, inclusive, prestam um importante papel social. No entanto, convenhamos, tem ONG pra caramba no Brasil. Só em Santarém tem mais de uma centena. Se não fosse algo interessante ($$$) não haveria tantas, não é?
Para fechar, penso que Santarém precisa crescer (ordenamente). Estamos no século 21, com o sonho de ser tornar a capital do novo estado, então precisamos pensar modernamente. Chega de pensar que por pertencermos a Amazônia, nós devemos viver como índios, ou favelados. Está na hora de despontar. Na verdade já passou da hora. Se for para lutar pela defesa do meio ambiente, que seja. Se forem abrir a boca para defender a natureza, que isto não seja só em busca de interesses pessoais. Afinal, é uma causa justa.
Ah, para terminar, quando foi mesmo que começaram as obras na Fernando Guilhon? Pois é, mas as autoridades só viram agora. Estranho, não? 

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