Nos tempos atuais só é gente quem está conectado. Lá, no Facebook,
Twitter, Instagram e semelhantes, você é quem e o que quiser. Poucos o
conhecem, então, por isso, você acaba tornando-se refém do seu perfil. Você
será, a partir do momento em que ingressar em algumas dessas redes, aquela
pessoa que os outros veem, e não você mesmo. E tem gente que leva isso muito a
sério.
É difícil
dimensionar qualquer coisa baseado na internet, já que é algo muito dinâmico e
imprevisível. Toda semana um novo aplicativo é lançado, uma nova plataforma é
criada... A única projeção que se pode fazer com certeza é de que, a cada novo
dia, mais pessoas estão se conectando. E isso vai continuar aumentando até que
quase todo mundo tenha acesso a essa grande rede. Até por isso os governos têm
trabalhado bastante para conseguir formas de promover a inclusão digital.
Hoje, em pleno
século 21, é impensável alguém viver sem acesso à internet. Os que já provaram
da viagem fascinante proporcionada por ela, dificilmente conseguem tirá-la do
seu dia-a-dia. Assim como pode ser uma grande aliada, pode, também, ser uma
pedra bem grande no caminho de algumas pessoas.
Assim como
tantas outras coisas, a internet é apenas uma ferramenta, um instrumento na mão
do usuário. Como será usada, depende exclusivamente dele. Ela, então, não pode
ser julgada como culpada ou inocente, já que não tem vontade própria.
Os benefícios
são enormes. Com aplicativos como o Skype, WhatsApp e Zello Walkie Talkie, por
exemplo, é possível se comunicar com qualquer pessoa, independente da
localização no planeta, e de forma gratuita. As únicas exigências são que você
esteja conectado à internet, tenha a plataforma necessária (PC, tablete,
smartphone) e tenha conta nessas ferramentas. Por meio desses aplicativos
milhões de pessoas se comunicam diariamente em todo o mundo, seja por mensagem
de texto, por áudio ou por vídeo. Seja a negócio, para matar a saudade dos
familiares ou apenas para bater papo com os amigos.
Pelo Facebook,
Twitter, Instagram e Foursquare, é possível se atualizar e atualizar seus
amigos a respeito de tudo. Lá você é livre para fazer o que bem entender. As
redes sociais servem como terapia para muita gente. Usam para fazer seus
desabafos, para compartilhar seus problemas, para afrontar seus desafetos, para
falar mal dos outros... enfim, usam para tudo.
Um dos maiores
problemas é o nível de envolvimento que uma pessoa real cria com esse ambiente
virtual. Milhares de pessoas deixam de viver a própria vida para assumir a sua
identidade virtual, em que podem ser quem bem entenderem, sem regras, sem
pressão, sem nada. Suas amizades são as mais diversas, e com pessoas que talvez
nunca vão ver na vida. Lá são livres para contar as mais mirabolantes mentiras ou
para dizer as mais tristes verdades, sem ninguém para julgá-las ou dizer o que é
certo ou errado. Acabam abrindo mão da própria vida “aqui” para ser alguém
“lá”.
Muitas questões
ainda pesam sobre as redes sociais, como o direito autoral e uso de imagem, e a
privacidade dos usuários. Até porque nunca se tem a dimensão exata do efeito
que causa qualquer publicação em algum desses meios. A linha que divide o que é
pessoal do que é público é muito tênue, e poucos sabem desse limite.
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