Cada segundo é importante. Pode
até não parecer, mas um segundo pode fazer toda a diferença. Em um segundo, um
mísero segundo, pode acontecer alguma coisa capaz de mudar toda a nossa
história. Parece besteira, mas não é. Afinal, como dizem, são os detalhes que
fazem toda a diferença. E é juntando os pequenos fragmentos de tempo que
formamos os minutos, horas, dias, anos... é um agregado de tudo aquilo que
vivemos em tão pouquinho tempo.
Eu tenho a infalível tese dos
dois segundos. Para mim, este pequeno espaço de tempo é o responsável pelas
decisões que podem mudar a nossa vida. Todo
dia passamos por alguma situação em que se abre uma oportunidade de dois
segundos. E, vai de nós, escolher o que fazer neste breve momento. Geralmente
nós hesitamos na busca por qual seria a melhor ação e acabamos deixando o
momento (oportunidade) passar. Mas, se esse tempo fosse bem aproveitado, nossa
história poderia ter um destino bem diferente.
Por exemplo. Você está numa
avenida a 80 km/h e, de repente, um maluco qualquer invade a preferencial,
poucos metros à sua frente... os dois segundos demoram uma eternidade para
passar. É o tempo que você tem para tomar a decisão que pode (ou não) salvar a
sua vida.
Você está sentado na frente da
casa da sua namorada, conversando numa boa com ela, quando, do nada, se depara
com uma faca em seu pescoço. Dois senhores muito deselegantes, surgiram da
tenebrosa escuridão para assaltar o distraído casal. Quando você sente a lâmina
gelada encostada na sua pele, e escuta “passa o dinheiro e o celular”, é que a
tese dos dois segundos aparece. Vão ser, com certeza, os dois míseros segundos
mais longos da sua vida. Até conseguir se situar, parece que 200 anos se
passaram... “é uma brincadeira?”, vai pensar. Depois, quando ver que o negócio
é sério, vai congelar, tentando lembrar como reageria o seu ator de ação
preferido em uma situação dessas. O problema é que, até você se dar conta do
que está acontecendo, ver suas opções e traçar um plano, seu dinheiro e celular
já foram passear com os bandidos.
Isso pode acontecer a qualquer
hora, em qualquer lugar. Pode ocorrer no momento em que você esteja dentro do
elevador com a pessoa de quem está a fim. Seus olhos vão se cruzar. As palavras
cessarão. E, aí, vai rolar aquele momento diferente, de um silêncio inoportuno,
em que passarão um milhão de possibilidades em sua mente. Este é o momento. O
que você faz? Aproxima-se e dá aquele tão sonhado beijo, ou simplesmente fica
inerte em seus pensamentos, como se você estivesse longe do seu corpo e não
comandasse suas ações?
Bom, é uma nova tese a se pensar.
Garanto que quando acontecer alguma situação do tipo que eu escrevi, você vai
lembrar-se dela. Espero que a aproveite bem. Ela costuma trazer bons
resultados, se aproveitada da maneira correta.
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