terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Como o Facebook mudou nossas vidas?


A expansão das redes sociais na internet, em especial o Facebook, está a cada dia mais difícil de ignorar na sociedade. Na Grã-Bretanha, por exemplo, metade da população já é cadastrada no site. Especialistas se dedicam a estudar o Facebook em duas frentes básicas: o motivo de ele ter se tornado tão popular, e em que ele muda o comportamento das pessoas.

Sobre a questão de como a rede social se expandiu de forma tão fácil, psicólogos britânicos têm boas teorias. O Facebook, ao que parece, facilita a conexão entre as pessoas que não se comunicariam sem a internet. O ser humano é naturalmente preguiçoso: sem a rede, teria menos de dez amigos regulares, e com o Facebook é possível ter centenas (embora, é claro, nem todos sejam íntimos).

Uma rede social como esta, que se atualiza a todo o instante (uma página do Facebook, em dado momento, nunca é vista novamente, já que novas informações pessoais se sobrepõem às anteriores), tem alto poder de simulação da vida real, onde uma novidade se torna velha muito rapidamente. 

Tal como na vida real, o usuário tem o poder de selecionar aquilo que mais interessa dentro do quadro de informações disponíveis diante de si. Da mesma maneira, o Facebook cria um padrão, com mesmo layout do site para todos, e formas idênticas de recepcionar e emitir dados, para o qual existe algo equivalente na vida real: sem internet, toda a sociedade dispõe de meios semelhantes para se comunicar entre si. 

Uma mudança promovida pelo Facebook, já em relação a um tempo passado na era da internet, é como uma pessoa se identifica. Nos primórdios dos chats, a regra era se disfarçar e ocultar informações pessoais: ninguém se apresentava na rede com o nome próprio e nada do que era colocado na tela correspondia à vida real. 

É justamente nesse ponto que se encontra a resposta à segunda questão dos pesquisadores, sobre como o Facebook se tornou popular. A partir do instante em que se consolidou essa tendência, de transplantar as informações verdadeiras de cada pessoa à rede (o que ampliou o potencial econômico e publicitário do Facebook, inclusive), aumentou a identificação entre o usuário e a comunidade virtual. E isso, segundo os pesquisadores, fez toda a diferença. (BBC).

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