Este ano o Seu Luiz passou o Dia
dos Pais distante de nós. Ele teve que viajar bem no dia 11 de agosto. Por ser
uma data tão especial, não podíamos deixa-lo ir sem que ganhasse algum presentinho.
Então, na véspera, eu, meu irmão
e minha mãe fomos à caça de algo do agrado do Seu Luizão (o que não é tão
simples).
Acabamos chegando à Yamada. Estava
uma loucura. Pior que a bagunça do local, com as coisas todas jogadas pelo
chão, era o nível da beleza humana encontrada ali. Sem exagerar, parecia que estávamos no show do Zezé Di Camargo e Luciano. Filas gigantescas de gente
feia. E bote feia nisso.
Eu e meu irmão escolhemos os
presentes que daríamos ao véinho e, depois, tentamos localizar a Dona Márcia. Após
alguns instantes, ela aparece.
- E aí, mãe, bora?!
- Já escolheram os presentes?
- Já. A senhora também vai dar
presente pro pai?
- Não. Esse aqui é pra mim... –
disse, sorrindo com os olhos.
- O negócio é encarar essa fila.
- Não precisa, Jo, eu tenho um
lugar naquela outra fila.
- Tem?! Então bora lá. Qual é o
lugar da senhora?
Ela prontamente respondeu:
- Tenho. Eu sou a última da fila.
Eu e meu irmão não aguentamos.
Caímos na gargalhada, no meio de todo mundo, naquela loja lotada.
- Mãããe, quer matar a gente de
rir?! Se a senhora é a última, a senhora não tem lugar. Melhor a gente ficar
nessa aqui mesmo.
- É claro que eu tenho. Eu tô
atrás daquela moça morena, magrinha, da blusa azul, que é a última da fila. Lá que
é o meu lugar.
Bem que eu e meu irmão nos
esforçamos para enxergar a tal blusa azul, mas sabe como é, o daltonismo de vez
em quando nos atrapalha.
Acabamos ficando na fila em que
já estávamos, apesar de o lugar maravilhoso que a mamãe tinha conseguido...
Desta vez a história aqui relatada não precisou da ajuda da minha
imaginação. Então, Dona Márcia, a sra. não tem motivos para ficar brava comigo. Afinal,
eu te amo!
Dona Márcia em sua passagem pelo Caribe
Esta é a minha pequena que continue me encantando.
ResponderExcluirkkkkkkkkk até a próxima
ResponderExcluir.