Manuel
Messias de Sousa Santos
Ao cair da
tarde eu contemplava,
Onde no
passado foi um paraíso.
Hoje área
devastada, troncos secos e folhagens mortas.
Queima-me o
peito me escapa o sorriso,
Em ver um
pedaço da natureza morta.
Esse recanto
que eu amava tanto,
Hoje olho com
saudade e tristeza.
Não posso
conter o pranto,
Em ver o que
fazem com a mãe natureza.
Aqui, onde na
infância,
Passei os
melhores dos meus dias,
Percorrendo
este torrão.
Atrás dos
peixes do cantar dos pássaros,
Mergulhando
nas águas da solidão.
Hoje vejo tua
incumbência enferma.
Feriram-te a
golpes de motor serra e máquinas pesadas.
Mas mesmo
assim resiste na tua bondade.
Dando
sustento aos verdadeiros algozes da modernidade.
Se eu pudesse
a eles pediria!
Que não
praticassem tanta maldade.
Com quem
purifica o ar, lhe dá o alimento.
Porque mais
tarde vai sentir saudade.
A estes
retiros das minhas lembranças,
Que é a razão
da minha inquietação e pesadelo.
Quero deixar
nestes versos: a ti Mapiri e Lago do Juá.
Minha
gratidão pelo que vi,
E minha
solidariedade pelo que vejo.
Poucas são as pessoas que declaram seu amor ao meio natural....
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