Quem diria, já estamos no final
do ano... Não sei se foi só para mim, mas 2012 voou. Na verdade passou como se
fosse um foguete. Parece que foi ontem que estávamos comemorando o Ano Novo e
agora, daqui a poucos dias (se o mundo não acabar hoje, lógico) estaremos
comemorando o nascimento de outro Ano Novo. E assim vamos vivendo, cada dia
passando mais rápido que o outro, cada ano entrando e saindo de nossas vidas
com uma velocidade que chega a assustar (não vá pensar besteira).
A única coisa que nos sobra são
as lembranças do que fizemos nesse longo-curto tempo. E aí, o que vamos lembrar
no futuro? Cada um vai escolher o que deseja guardar para si. É claro que nem
sempre tudo o que vivemos são coisas boas, as coisas desagradáveis estão
presentes no nosso dia-a-dia. No entanto, o que define a felicidade não são as
coisas que você possui, mas como você decide encarar o seu atual momento.
Felicidade não é um alvo, algo que possa ser alcançado. Felicidade é um estado.
Ou você está ou não está feliz. É um sentimento momentâneo. Não existe
felicidade eterna.
Tem gente que não consegue se
concentrar naquilo que vale realmente a pena. Prefere recordar aquilo que fez
mal. Ficar remoendo dia e noite os problemas, muitos dos quais já até se
prescreveram de tão antigos, não vai ajudar em nada, muito pelo contrário, vai
transformar você em uma pessoa indesejável. Afinal, todos têm problemas. Por
que os seus são mais importantes? Assim como cada um fez a escolha de como
criar os problemas, cabe a cada um procurar soluções para eles. É bom que se
diga que, para muitos casos, o esquecimento é a melhor solução.
Bom, se as memórias negativas são
quase que inevitáveis, o jeito é tentar fazer com que elas se transformem em
aprendizado. Vão nos incomodar por um tempo, no entanto, depois nos guiarão a
um caminho sem traumas. Os cientistas dizem que o medo fica mais registrado em
nossa memória, justamente pelo fato de os nossos antepassados terem de se
lembrar dessas situações para, na próxima vez, saberem se defender e agir
rapidamente.
Pois é, tem certas experiências
que marcam a nossa vida. Momentos que definem quem nós somos. Oportunidades
que, dependendo de como serão aproveitadas, mudarão o rumo da nossa história.
Nosso presente é curto. Na verdade é curto demais. Dizem que ele dura apenas 3
segundos. Exatos 3 segundos. Um tempo que não volta. Um período que deve ser
explorado ao máximo. Que deve ser pensado ao máximo. O que fizemos ontem, nos
mostra quem somos hoje. E como agimos hoje, será nosso cartão de visitas
amanhã.
Máscaras não podem encobrir quem
realmente somos. As ilusões uma hora acabam. E as desculpas não são capazes de
apagar as marcas deixadas por nossos atos. Somos tudo aquilo que fazemos. Tudo.
Seja bom, ou não.
O ser humano vive de passado.
Somente as lembranças o movem. Inacreditável, não é? A nossa felicidade depende
única e exclusivamente das nossas lembranças. Por isso faço o pedido de que
estes 3 segundos que nós temos não sejam os causadores da sua tristeza no futuro.
Que hoje você plante algo que, amanhã, vai gostar de lembrar. Pense direito
antes de agir. Construa os seus valores. Viva intensamente, claro! Mas sem
fazer nada que você possa se arrepender amanhã. Tenha consciência dos seus
atos, saiba que eles terão consequência. E, às vezes, você poderá deixar de
viver coisas novas e incríveis porque, lá atrás, não soube esperá-las.
Joab, gostei muito do texto, é uma realidade...quero muito viver o presente de uma maneira que valha apena, assim, terei um passado que valerá as suas lembranças...Não vai se lembrar de mim, era ainda bebê quando trabalhei junto com seu pai...tenho muita admiração por sua família, Deus muito lhe abençoe.
ResponderExcluirDorival José de Lima